domingo, 28 de junho de 2009

O mesmo filme... mas um outro olhar...

Você já assistiu a Os Outros?

Muito BOM, não é mesmo?

Então... A primeira vez que eu assisti a este filme... Foi demais! Foi incrível!

Eu me assustei! Eu gritei! E quando eu menos esperava... Eu me surpreendi maravilhosamente!

Eu gosto de filme assim, que surpreenda sem enganar a audiência, que surpreenda mostrando sem se mostrar... E Os Outros, é assim... Muito BOM!

A segunda vez que o assisti, entretanto, eu não gritei, mas me assustei, novamente, MUITO e meu coração acelerou sem freiar... Esse filme é bom, eu já disse... Porém, o que eu mais fiz, nesta segunda viagem pelo mundo dOs Outros, foi chorar, incontrolavelmente.



Por QUÊ?



Como mãe, senti, pela primeira vez, o desespero de nossa heroína para proteger seus filhos a todo custo!

Senti o peso de sua responsabilidade diante do estado de saúde de suas crianças...

Senti o fardo de ter que criá-los sem auxílio nenhum, nem de um padre ou de um vizinho...

Senti a dor de não se permitir fraquejar diante de tantas adversidades...

Senti o remorso de algo obscuro, mas insuportável...

Senti seu amor maternal incondicional, ilimitado...

Senti também sua irrefutável solidão.

Porém, mais do que tudo, senti sua impotência para proteger seus (...meus?...) filhos diante daquela horrenda e inevitável ameaça mortal; e, como ela, eu, igualmente,me desesperei.



Parece incompreensível, eu entendo. Como alguém pode chorar em um filme de puro suspense?...

Toda moeda possui dois lados, depende da sorte... Todo acontecimento tem diversas versões, depende de que conta... E todo filme tem mais de uma mensagem... depende de quem ver.

Eu vi.... Você é capaz de ver?

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